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v e n t r i

 

 

l o q u i a

 

 

 

 

 

o t a

 

 

 

c í l i o

 

 

 

 

 

m e l

 

g

 

a ç o

 

 

 

 

 

 

R O R S

C H A T

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edgar Bergen:

eu não acho que isso seja muito engraçado

Charlie

McCarthy:

você não acha?

não

então por que é que você me fez dizê-lo? (de lado) isso acaba com ele. (risos) você também não é tão esperto assim,

sr. Bergen.

ah, não sou?

não. eu posso ver os seus lábios se mexendo. (de lado) isso o deixa louco. (risos) você pode, por favor, tomar cuidado? isso acaba com a ilusão. afinal, não faz sentido nenhum de nós dois sermos bonecos.

 

Entrevistador:

você se importa que as pessoas achem isso ou aquilo de você?

 

você devia simplesmente me dizer as palavras e eu posso repetir. por que você não me diz as palavras e elas simplesmente sairão de minha boca?

 

bem, então deixa eu perguntar algo que você possa responder.

 

não, não. você também tem de repetir as respostas.

 

reter a lógica. esconder o propósito. desprover-se de significados claros: assim, tornar-se mais simples, e por conseguinte: mais opaco, podeRosamente sugestivo

 

"Estimados irmãos, nunca se esqueçam, ao ouvirem pessoas vangloriando-se de nosso progresso no esclarecimento, que um dos melhores artifícios do diabo é convencê-los de que ele não existe!" (CB)

 

e s c o p o

f i l i a

 

"Eu pinto retratos de mim mesmo para me lembrar de que ainda estou por aqui." (AW)

 

R o r s

C h a c h

 

a Obra de Arte como um símbolo permanente que permite escapar de um mundo físico que é transiente e fugitivo. a beleza é acima de tudo uma maneira de fugir ao/do tempo

 

"As coisas acontecendo ao nosso redor e não conosco. apesar da insólita condição de pessoa desaparecida da própria vida, Melgaço - alguém que 'fala através'. não 'se tornar o que se vê' mas tudo que vê: testemunhar, reproduzir como fragmentos rúnicos de uma identidade!"(PSP)

 

incorporar idéia retirada (desenjaulada, segundo O.M.) da música de Cage: nada é entediante desde que observado por um tempo suficiente

 

"Geralmente, quando você se vê no universo de outro artista você pensa 'Ok, eu preciso sair disso porque esse universo é de outra pessoa'. Mas quando você se vê nos passos de Melgaço, na zona dele, ela é de alguma maneira uma zona amigável, por uma ou outra razão parece que você tem o direito de estar lá. É um sentimento amistoso, talvez também por ser um universo tão grande (risos) você possa perceber 'Ok, ainda existem muitas áreas a serem exploradas, ele esteve aqui, nós já sabemos, mas não há pressa para avançar." (paráfrase a GK por DJF)

 

pensar na perspectiva de Leibniz e Deleuze, conectar dois labirintos: as redobras da matéria e as dobras da alma

 

da suspensão do ego em sociedade/ saciedade do espetáculo. a sala de espetáculo, espaço uterino e fechado, o total contraste entre a escuridão na qual o espectador se encontra e que o isola dos outros e as imagens em palco luminosas - fomentam o senso de separação que possibilita a supressão das operações da razão pelo espectador, assim como o esquecimento do eu em fantasias e devaneios. a suspensão do ego é intensamente prazerosa, em parte, por lembrar o espectador dos seus primeiros atos de ver, anteriores à autoconsciência. o palco parece ser uma espécie de espelho

 

imortalidade. o Artista desejando a perpetuação da própria vida ao Criar e sob a compulsão de transformar sua vida, e ele próprio, em Obra de Arte

 

v e n t r e

l o q u i a

 

¶"Dalirmal
(vendido com uma colher)
- Três lágrimas lentas duas vezes ao dia dissiparão a formiga solitária de sua melancolia - ressentimento por não ser recebido no mundo; amargura por ter estragado sua juventude; decepção por sentir que está ficando mais imbecil; prosaísmo por ser aficionado 'de arte abstrata'.
Compre em sua farmácia o tônico parisiense que Dali criou para você!"¶

(emein: do grego 'vomitar')

emanar um estranhamento raso ou fundo? intermitência... como se (eu) fosse meu próprio double, sub(pro)stituto. tanto testemunha quanto ícone, exibicionista quanto voyeur.

 

um basta à

a n t r o p o

f a g i a

 

em nome da

a n t r o p o

e m i a!

 

"Quero

errar na mosca!"

(?)

 

Está fuerte?

¿Está bajo?

¿Está en el medio?

¿Es suave?

¿Es duro?

¿Comunica algo?

¿Debe hacerlo?

Si es fuerte, ¿lo hace?

Si es bajo, ¿lo hace?

¿Es un sonido?

Si lo es, ¿es música?

El mundo en el que estoy,

¿es música?

¿Es sonido?

Si lo es,

¿la música es música?

Un sonido que escribí antes

¿Es supersónica?

¿Cuándo se detendrá?

¿Qué sucederá?

¿No se detendrá jamás?

¿Por qué el querer?

¿El sonido es suficiente?

¿Qué más hace falta?

El silencio, no es más

que una cuestión...

de menos sonido,

o de más sonido...

la ausencia de sonido no existe.

es simplemente una cuestión...

de que sonidos atendemos,

y que sonidos no atendemos.

Muchos críticos

me han recriminado...

por haber explorado

lo que yo llamo el sonido.

El sonido... es lo que yo me digo a mi mismo.

Un camión que pasa,

¿es música?

¿Por qué es tan dificil...

para tanta gente... escuchar?

¿Por qué se ocupan en hablar...

cuando deberían oir?

¿No tienen las orejas a los costados de la cabeza...

pero dentro de la boca...

algo los incita a hablar al

menor sonido que oyen?

 

esto debería ser más anormal,

¿No lo creen?

¿Por qué no cierran sus bocas...

para abrir sus orejas?

¿Son estúpidos?

Ey muchacho, ¿eres estúpido?

¿Ser músico implica

automáticamente ser estúpido...

e incapaz de escuchar?

Cuando el ritmo

invada tu espíritu...

déjalo explotar...

en el sumum...

de reencontrarse aquí.

Pensar seriamente.

Si tengo dos sonidos,

¿están relacionados?

¿Un día, tendremos la voluntad...

de pensar que los sonidos feos

son bellos?

Si se separa la belleza,

¿qué se obtiene?

¿Se obtiene la verdad?

¿Se obtiene una forma

de hacer dinero?

Y si obtenemos el dinero...

¿lo gastaremos en música?

Si tenemos sentido común...

No puede ser la verdad.

cómo se podría

de otra manera...

cómo dicen,

beber un vaso de agua?

El sonido es sólo vibración,

¿no es cierto?

¿Por qué no lo dijeron antes?

¿No despierta la imaginación?

¿El sonido es una bendición?

Repito...

¿el sonido es una bendición?

Entonces, ¿cuál es el objetivo de

esta música experimental?

No hay otro propósito...

que los sonidos.

¿Por qué preocuparse?

Como se ha dicho...

los sonidos suceden

constantemente,

cuando los produces,

o no

Está muy fuerte.

Está muy duro.

Para mí, no está fuerte.

Pero ¿esto es música?

¿Es ruido?

No es ruido.

¿La música es música?

¿Tenemos una música?

Pero ¿esto es música?

Pero seriamente...

si la música es esto...

yo podría escribirla,

tan bien como usted.

¿He dicho algo...

que le haga pensar...

que yo pensé que ustedes eran estúpidos?

¿Sería mejor dejar la música?

Entonces ¿qué haremos?

El jazz...

¿Qué nos queda?

¿Hay algo

que guarda silencio?

¿Existe siempre

algo...

que escuchar?

No hay paz

ni tranquilidad.

No existe un estado...

de silencio.

El silencio no existe

Entra a la cámara anecoica...

y escucha...

tu sistema nervioso

en acción.

Y escucha también

tu sangre...

en circulación...

<>

Após aberta, em Cápsula (melgaciana) do Tempo {de nome

E-s-c-o-p-o-f-i-l-í-a-d-a}

encontrar-se-á:

I -

II - infames fragmentos melgametatextuais;

III - Danaë;

Iv - Improvisações messiaenicas;

V - cirílico espelho;

Vi - pináculo;

VII - frascos de laudanum/absinthe,

VIII - relógio de sol,

IX - pince-nez;

X - moleskine:

XI - o silêncio)

 

+

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