Baal des Quat´z´arts

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"Em depoimento à mídia local,
Otacílio Melgaço declara após debut brasileiro do Baal des Quat'z'arts em Matriz (BH/MG), 14/10/2010:

"Em palco, hoje à noite, bruscamente me recordei de que a música não tem um rosto. Os traços que formam o seu relevo não são de todo traços... Em direção a essa paisagem múltipla erguia-se o público, seres dotados de bondade. Nela, o vigor não seduzia apenas agora ex-náufragos... Nela respirava a solidão que ali se desprendia dos amantes e o espelho artista/público transformou-se em fogo... Sensivelmente, esse acréscimo de existência cujos esforços construirão uma Ponte nos fez avançar ao interior do espelho."

 

No dia seguinte, em seu diário virtual, deixou o seguinte apontamento:

 

Terminada a apresentação, é um público perplexo que sai do teatro. Mozart escreverá à sua mulher Constanze, comentando a estréia: 'O que mais me emocionou ao longo da representação foi o silêncio.' "Viena, 30 de setembro de 1791. O teatro Auf der Wieden estava apinhado de curiosos. Afinal, era a estréia de Die Zauberflöte de Mozart. Autor do libreto, Schikaneder - o Papageno dessa primeira montagem -, já vestira seu figurino de passarinheiro e Mozart encontrava-se a postos à frente da orquestra. Nesse último ano de vida, trabalhara febrilmente. A tinta da partitura da Abertura mal havia secado. É o instante misterioso de recolhimento por trás do pano caído.

 

Em Segundo Ato (primeiro quadro) de A Flauta Mágica, a cena se passa nas pirâmides do Egito, entre palmeiras. Sarastro pede aos deuses que concedam a sabedoria ao jovem casal (Pamina e Tamino). Este e Papageno são levados aos subterrâneos do templo e submetidos a diversas tentações, que devem superar através do...

 

s-i-l-ê-n-c-i-o.

 

Belo Horizonte, 14 de Outubro de 2010. A Casa Cultural Matriz estava (afinal, era dos 4'Arts! a estréia) apinhada de curiosos? Sim, terminado o espetáculo, fôra sim um público perplexo que sim saíra da Matriz|Matrix (Mandrix?). Sim, o que mais me emocionou ao longo da apresentação foram (Sins!) os Silêncios."

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"Matriz Casa Cultural - Rua Guajajaras, 1353 - Terminal JK - Inf: 31 3212.6122 - Belo Horizonte/Minas Gerais/Brasil 

 

(a partir das 21:00 - ingressos a 8 reais) vide Localização << E-mail >>

 

Excepcionalmente - incensando debut dos 4'Arts - aqui divulgado o 

 

|Set do Espetáculo|

 

 1- Das Tagebuch (Otacílio Melgaço/Johann Wolfgang von Goethe) aprox. 10:00 > neste show, dedicada a Wesley Duke Lee

 

 2- Witch Wife (Otacílio Melgaço/Edna St. Vincent Millay) aprox. 5:00 > n.s., dedicada a Hilda Hilst

 

3- She was a Phantom of Delight (Otacílio Melgaço/William Wordsworth) aprox. 4:00 > n.s., dedicada a Margaret Mee 

 

 4- Another Hero or To Thomas Butts (Otacílio Melgaço/William Blake) aprox. 5:00 > n.s., dedicada a Thin White Duke

 

 5- The Strenght of the Lonely (Otacílio Melgaço/Vachel Lindsay) aprox. 10:00 > n.s., dedicada a Liz Fraser

 

6- Spirits of the Dead (Otacílio Melgaço/Edgar Allan Poe) aprox. 6:00 > n.s., dedicada a Nick Drake

 

>> C u r i o s i d a d e: em alguns dos cartazes de divulgação do evento, a banda consta como se de Divinópolis/MG. Baal oriundo da Terra do Divino? Na realidade, erros de impressão (ou burocrático pandemônio?) pois os 4'Arts surgem efetivamente em Belo Horizonte, capital do Estado. <<

 

Aos Quat'ventos - Libertas Quae Sera (Tamen?), nosso espetáculo em homenagem a

 

Francisco Mário

 

Música para não-Músicos >>Site O.S.} ,Ophicina de Sons {Apoio:

 

 

"Após incógnitas apresentações do Baal des 4'Arts, assim feitas de propósito em terras estrangeiras como Canadá e Portugal, há a tão aguardada estréia em palcos mineiros. Pouco alardeada para conservar uma certa privacidade que cabe à saída dessa platônica cave,

 

p-l-a-t-o-n-i-c-a-v-e...

 

Après nous, le déluge..."

 

(O.M.)​

"Melgaço, em uma de suas páginas virtuais, se manifesta sobre o espetáculo do Baal des Quat'z'arts em recente 19 de Maio: 

 

"No vocabulário militar, o Dia D (do inglês D-Day) é um termo usado frequentemente para denotar o dia em que um ataque ou uma operação do combate devem ser iniciados.

 

O Dia D (Operação Netuno) mais famoso da história militar foi 6 de Junho de 1944 - o dia em que a Batalha da Normandia começou - iniciando a libertação do continente Europeu da ocupação Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Senhas especiais foram divulgadas pelas rádios na véspera da investida. Tratava-se dos quatro acordes iniciais da Quinta de Beethoven, das palavras “Mickey Mouse” e o verso “Les sanglots longs des violons de l’automne blessent mon coeur d’une langueur monotone”, de Charles Baudelaire. O dia anterior é dia D - 1, a hora anterior é hora H - 1. O segundo dia de operação é Dia D + 1. E assim por diante. A utilização de um nome em código para o dia de início de uma operação, em sua fase de planejamento, leva em consideração que várias medidas devem ser tomadas antes e após o início dos combates e que devem ser organizadas em função da data e hora precisas da operação. Entretanto, tendo-se em vista que vários fatores podem alterar o dia de início de qualquer operação militar, seria impossível e até mesmo inseguro fazer circular vários documentos contendo a data específica. Assim o planejamento é estruturado marcando-se o Dia (D), Hora (H) e minuto (M) do começo da ação e calculando-se da seguinte forma:

 

Erráticos, singrando, os 4'Arts - entre  Ludwig e o paridor de 'Les fleurs du mal' - revelaram (ao menos a mim, selenita convicto) o que poucos sabem: originalmente, a primeira data cogitada para o D-Day foi 19 de Maio. 68 anos após, metafórica e honrosamente, intimamente a confirmamos."​

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"Após longo período de experimental incubação, a banda Baal des Quat'z'arts apresenta-se no dia 19 de maio de 2012, a partir das 20:00, no espaço criativo para práticas indisciplinares em arte, arquitetura e design 'Restaurante Popular', localizado em Belo Horizonte, MG (Av. Augusto de Lima, 233, Ed. Maletta, sobreloja 34). O evento é organizado pelo Editorial PET (Escola de Arquitetura e Design UFMG) e o espetáculo quat'z'artsiano culminará/consagrará o lançamento do segundo número da revista Parahyba: genialidades cotidianas.

Vide chamada em DESEJA.CA