top of page

Coloque

O

Mouse

Por

Sobre

A

Faixa

Escura

>

 

B a a l

d e s

Q u a t' z 'a r t s 

 

 

 

 

 

 

 

 

sediada em Belo horizonte (MG/BR),

é uma banda de cunho cosmopolita, cujo repertório autoral traz referencialidades amplas que vão do experimental art-rock ao avant-folk, da neo-bossa ao trip hop, do free jazz à música contemporânea etc. Com proposta esteticamente arrojada, possui composições musicais diversificadas ao combinar sets acústico, eletroacústico e eletrônico. Manifesta identidade pronunciada e, apesar das múltiplas pedras-de-toque, dispõe de um conjunto de peças sonoras com verve orgânica, mesclando radicalidade e sofisticação, leveza e explosão catártica. Abarca - o repertório - cerca de duas horas de apresentação - podendo ser fragmentado, por meio de várias conformações, em pocket-shows.

 

não há qualquer vínculo religioso em seu nome – que, na realidade, tem como origem um trocadilho. provém

da combinação de 1- uma deidade dos panteões fenício/cartaginês/israelita/cananeu/moabita/egípcio: 

Baal (Senhor do Universo, Único Senhor dos Céus; Deus-Sol; Deus da Fertilidade; Príapo; também relacionado a Zeus, Héracles e ao planeta Saturno ou júpiter) E aqui vale a metaforicidade mitológica 

das polissemias & 2- um célebre baile parisiense,

Bal des Quat’z’arts, que, no fin de siècle XIX, era organizado por estudantes da Beaux-Arts e reunia várias personalidades eminentes dos espectros culturais da época.

 

+

 

INTEGRANTES

 

O T A C Í L I O   M E L G A Ç O

 

 

 

 

& C O N V I D A D O S

 

+

 

 

BREVE HISTÓRICO

 

Gravação do EP Island in the Moon - Espetáculo in IV BH Indie Music - Espetáculo in Rest Pop (BH) no lançamento da Revista Parahyba/Editorial PET (Escola de Arquitetura e Design UFMG) - Espetáculo in Não-Onda: no meio da beirada (Matriz/BH) - Produção dos videoclipe de "She Was a Phantom of Delight" - Tratamento vídeo-artístico para bootleg recording de duas músicas ("Witch Wife" e "Das Tagebuch") em performance ao vivo ("D.T." ganha dupla versão) - Colaboração em Coletânea Não-Onda com duas faixas ("Hymn to Apollo" e "Witch Wife")- LANÇAMENTO do EP THESE BOOTS ARE MADE FOR DIVIN´ (BOOTLEGS / 3 OU 4 NOISE BALLADS] | Participação, com a faixa "high Brasil" - suíte de 8 minutos -, da décima e culminante coletânea do produtor cultural, curador, DJ e pesquisador musical carioca Chico Dub: ´Hy Brazil´ | WER NICHT HÖREN WILL, MÜSS FÜHLEN [Lo​-​fi Live EP / A​-​side B​-​side]  

 

OBS.: A banda tem como diretrizes desvincular Carreira de Cronologias/Datações assim como não se pautar por convencional agenda de shows e sim pontuais e imprevisíveis (segundo melgaço)´aparições´.

 

+

 

DEPOIMENTOS ELETIVO-MIDIÁTICOS

 

Por Fernando Augusto Lopes (Floga-se) > “´Island In The Moon´ é o primeiro EP do BAAL DES QUAT’Z'ARTS," combo de "Belo Horizonte formado por Otacílio Melgaço" & convidados. No caso de IslandIndra d´Es, Pietrus oiticica e Z.Q. "Essa ´proposta musical híbrida´, segundo a banda, tem sofrido ´constantes mutações ao longo do tempo, num trabalho em progresso permanente.´ Agora chegou aos meus ouvidos. São cinco canções, que vão do free jazz à MPB-neo-bossa (como o CocoRosie faz). Ao Floga-se, Pietrus oiticica" (presente em shows e gravações da banda) "disse:´a ideia é aliar uma proposta musical híbrida, com referências diversas a outras manifestações artísticas, como cinema, artes plásticas, dança, performance e o diabo a quatro. Ou seja, procuramos não impor qualquer limite pra nossa música e arte e acho que é por isso também que a proposta soa tão cosmopolita. E consideramos isso um valor, sabe? Não estabelecer fronteiras e incorporar tudo o que de alguma forma nos impacta, incluindo a riqueza da cultura brasileira como um todo; por mais que por enquanto esse lado ainda não esteja tão evidenciado, ainda pretendemos chegar lá.´ (...) O nome do disco remete a uma prosa ficcional do poeta visionário e místico William Blake (de 1784 e não-acabado), as letras das músicas adaptadas de poemas de Millay, Wordsworth e Keats, à maneira dos trovadores e músicos eruditos e culminando no verso de Machado de Assis inserido em ‘Hymn To Apollo’. (...) É justamente ´Hymn To Apollo + Os Arlequins | Machado De Assis´ a mais impressionante, por lembrar algumas experimentações ruidosas à la Velvet, fase ´White Light, White Heat.´ Mas no todo, é um disco estranho que merece ser descoberto. Por enquanto é o único lançamento, e vale a pena ouvi-lo na íntegra."

 

Por Marcelo Dolabela (Autor do “ABZ do Rock Brasileiro”, uma das principais referências enciclopédicas para o rock brasileiro) > "Baal des Quat´z´arts e seu ruído físico habitado por pequenos silêncios sequenciados em pequenos haicais sonoros."

 

Por Post+4PROPRI8/Vanessa De Michelis - Medialab Marginalia + Lab / Azucrina Records) > Via podcast.

 

+

 

LINKS SEMINAIS

 

Site Oficial / bandcamp / SoundCloud /

Facebook / Twitter / YouTube / MySpace

 

+

 

CURRÍCULO ARTÍSTICO-CULTURAL

 

OTACÍLIO MELGAÇO

 

VIDE aqui.

 

+

 

MANIFESTAÇÕES PONTUAIS

 

Sobre o projeto Baal des Quat’z’arts:

 

Baal des Quat´z´arts é uma Torre de Babel contemporânea mas que oferece a cada um que se proponha a adentrá-la e percorrê-la ascensionalmente: a capacidade de se tornar

inesperado-surpreendido-predestinado-polivalente Tradutor."

 

Sobre o nome da banda:

 

"Paris. Uma festa que me parecia extraordinária era o baile organizado todos os anos pelos 19 ateliês de belas-artes. Amigos pintores me haviam falado disso como a mais bela orgia do mundo, única no gênero, e eu decidi participar – chamava-se Bal des Quat’z’arts. Chega o dia do baile... Durante o banquete, vejo um dos estudantes levantar-se, pousar delicadamente seus testículos num prato e dar assim a volta no recinto. Mais tarde, durante a noite, chegamos à entrada do Salão... Um cordão de policiais esforça-se por controlar a multidão de curiosos. Uma mulher inteiramente nua chega montada nos ombros de um estudante vestido de assírio. A cabeça de seu transportador serve-lhe de tapa-sexo. Ela penetra assim no salão, em meio aos gritos da multidão. A porta de entrada do Salão...é vigiada pelos estudantes mais corpulentos do ateliê. Aproximamo-nos e apresentamos nossas soberbas entradas. Expulsam-nos, convenientemente: nossas entradas não tinham validade. Como a mulher se recusou a entrar sozinha, desenharam com piche uma cruz nas costas de seu casaco. Foi assim que não participei da mais bela orgia do mundo. Os professores, todos convidados, permaneciam até meia-noite, depois se retiravam. O forte da orgia, dizia-se, começava então. Por volta de 4 ou 5 horas da manhã, os que haviam conseguido manter-se incólumes, extremamente bêbados, iam jogar-se nas fontes da Concorde. " A partir de tal depoimento de Luis Buñuel - que se tornou um paraninfo para nós -, fui eu devastado pelo insight como que por um torvelinho: engendrei o nome da banda inaugurando o jogo-de-palavras que unia uma deidade controversa (acrescentando uma outra e mesma vogal a Bal) e o vértice mundano do então mitológico Baile parisiense. Assim, em meio a sangue-e-sêmen, Baal des Quat'z'arts foi dado à luz."

 

Sobre o DEBUT DISCOGRÁFICO:

 

island in the Moon é um Χρυσόμαλλον Δέρας; nosso velo, velino, velocino de ouro."

 

(O.M.)

 

 

                                        

bottom of page