top of page

Il T h e a t r o
della M e m o r i a
 
O t a c í l i o
M e l g a ç o

 
N e o G r a n d
Ó p e r a
e m  7  A t o s
 
00 Ouvertüre
09:06
 
01 Ato Primeiro
Lua | Mercúrio | Vênus | Sol | Marte | Júpiter | Saturno
13:06
 
02 Ato Segundo
O Banquete
I II III IV V VI VII
14:42
 
03 Ato Terceiro
A Caverna
I II III IV V VI VII
16:04
 
04 Ato Quarto
As Górgonas
I II III IV V VI VII
19:52
 
05 Ato Quinto
Pasífae
I II III IV V VI VII
19:45
 
06 Ato Sexto
Sandálias de Mercúrio
I II III IV V VI VII
19:10
 
07 Ato Sétimo
Prometeu
I II III IV V VI VII
22:22
 
[duração total de
02:14:27]
all rights reserved
 
Fonartística Criação idiossincraticamente inspirada no´Teatro da Memória´de
Giulio´Delminio´Camillo.

Musical score e concepção libretística: O.M.
{Sob melgaciana rosa dos ventos e referenciados na scuola metafisica

d´Giorgio de Chirico (1888 – 1978): theatrical setting, cenário,
figurinos e coreografia}

O t a c í l i o
M e l g a ç o

{concepção | composição | arranjos | synopsis | instrumentação
| orquestração | condução
| engenharia e design de som
|produção | direção}

Convidados Especiais: Nausícaaa Ensemble; Zycluz Quartett; Célestine Alavoine;

Amedeo Rizzi

Estúdio Yoknapotawpha/BR

+ Unidade Euromobile

 

 

E x e g e s e s

Melgacianas

 

Da Inspiração Original

"Meu inaugural travar epifanias com

o ´Teatro da Memória´se deu através de pictóricas alusões feitas por Giorgio de Chirico (1888 – 1978). Le Rêve de Tobia, Le Regret, Ritorno di Ulisse etc. A Perspectiva de uma Edificação na qual o conhecimento do Cosmo seria organizado! Estrutura mnemônica arquitetada originalmente por

Giulio ´Delminio´ Camillo (1480 –1544) -

humanista renascentista italiano - a partir

da retórica clássica do romano

Cícero (106 AC – 43 AC).

 

Transcriá-la musicalmente a partir da monumentalidade de uma Ópera - sob o manto

da contemporaneidade - se tornou - a mim -

um Feito irresistível!

Museu-de-Tudo-e-Depois; Humanidade sinfoniada; orquestrad´Oráculo Universal!

 

Não obstante e em paráfrase a Delminio, estaríamos defronte a um Teatro sem público, em que o Eu-Profundo que o visita encontra-se só. E solitário executará as funções concomitantes de espectador, diretor, coreógrafo, roteirista... Estará no palco e também na plateia.
Enquanto participa da narração das imagéticas sonoridades e ouvive suas texturas musicais, recebe os ensinamentos da retórica, da filosofia, da poesia, da pintura, da alquimia, (...) dos deuses pagãos, da arte divina da combinatória (cabalística) das palavras - mesmo dos protodialetos que nos recoisificam... Estará numa espécie de circuito babélico-operístico de Arte transmutatória, de deificação, em que o primeiro e o último degraus (dentre seus 7 graus,

7 atos) se entrelaçam.

 

Eis contexto demasiadamente empático a pessoais tendências estilísticas como a busca, em minha sintaxe, por uma, digamos, Neugesamtkunstwerk."

 

Do Contexto Composicional

"Grande parte da consciência coletiva mundial permanece auditivamente cativa do século XIX, se muito. O advento das iconoclastias posteriores de um desenvolvimentismo de caráter único ao longo da História me parece que ainda se faz taboo. Atonalismo, aleatoreidade, ruidificação e demais incontáveis apetrechos - à disposição do Criador e já há dé...cadas e décadas desnudados aos Ouvidores se atentos e curiosos - são ou parte de um desconhecimento anacronista do público em geral (refém de um hiperestado de hibernação preocupante) ou de precoce rechaço (devido ao necessário rito de passagem que, se não esmerado com maestria a quatro mãos, não travessia o estranhamento inicial

ad nauseam).
 

O ARTISTA NÃO PODE SE TORNAR

UM PERFUMADOR DE CADÁVERES!
 

Se me intemporalizo enquanto engendrador - enxertando-me o passado em forma de composicional maquinaria infernal particular -, como um Ser contemporâneo - tenho o direito e

o dever de simultaneamente me desvendar presentificado tal qual de propor futurísticas rosas dos ventos...perfumáticas e ciclonímicas!
A gênese de minha primeira Ó-p-e-r-a é prova disso e representa anunciação, alumbramento, eterno irretorno espiralizado.

 

´Um segredo tem sempre a forma de uma orelha´, afirmava Jean Cocteau. É chegada a hora de

O-p-e-r-a-r orelhas..."

 

do Tema & do Enredo

 "Dante, na Divina Comédia, é guiado aos quintos do Inferno e Purgatório pelo poeta romano Virgílio, e no Céu por

Beatriz, sua musa.

 

Em meu operístico Theatro della Memoria é Cícero que se faz de

Cicerone a Giulio Camillo.

Em suma, estamos defronte à Odisseia de Delminio pelas sete fileiras distribuídas em sete níveis (49 setores do locus teatral), um por um associado a uma figura simbólica da mitologia, cabala, do hermetismo, da astrologia etc.

 

Noutras palavras, testemunha-se a peregrinação da Personagem camilliana a visitar ascensionais compartimentações mnemônicas que, agora, passam a possuir a fronte de quarenta e nove intervenções sonoras! Em sete Atos, cada qual composto por sete feições musicais simultaneamente interligadas (estruturalmente) e independentes (idiossincraticamente).

 

Peregrinação no encalço de que revelações? Qual o real sentido da delmínica exploração coadjuvada pelo público ao longo de

peculiar anfiteatralidade?

Não há propositadamente uma resposta dotada de confortáveis fronteiras. Pelo fato de que é tal abertura expedicionária de Giulio - repleta de cabíveis conotações - que oferenda às pessoas

a chance valiosa de concretizar próprias conexões, decodificações, bússolas...

Por mais que indícios sejam sinalizados pelo criador e montadores, em nenhum instante há ditadura do apassivamento e sim o ´to Play´

de uma interatividade desafiadora.

Para qualquer dos presentes, Camillo - e Cícero - lhe trarão uma leitura e compreensão e construção de enveredamentos: particularizados. Ao final, a Grande Saga será a de cada um. Se, em plateia, mil e um vértices: mil e uma odisseias em ribalta e paralém. Ou mais...pois ainda dou relevo à polissemia apta a inundar deslimitados imaginários. Não obstante, será simultaneamente: a de todos (!) porque legitima-se - opus magnum / opera magna - um Rizoma pleno de profundos empáticos multinivelares (humanistas e sobre-humanos) Aliançamentos!

 

Tal qual optei quanto ao Libretto (vide abaixo), tive a determinação de deixar a cargo de montadores: os itinerários cênicos. Tamanha liberdade proposta e concedida me é

fundamental enquanto a vislumbrar a Arte como

Hierogamia de Autarquias.

 

Como concepcionador, sugiro tanto um percorrimento linear quanto a possibilidade de aleatório ser. Sugiro a aparição de Cícero em instâncias pontuais, vaporosas.

Como nem o guia latino nem Camillo possuem falas ou cantos (cantores/coro permanecem em fosso de orquestra), devem compensar seus exóticos silenciamentos (serão performers e não convencionais vocalistas/atores em palco), por meio de metamórfica atuação dramática - devendo reunir elementos inclusive

da dança e da mímica.

 

À medida que os quarenta e nove umbrais são acionados, respectivas peças sonoras vêm

à tona - ao vivo erigidas - e, multimidiaticamente (sob lentes cinematográficas ou da videoarte) haveria uma projeção (7x7 ao todo)

em hemisfério superior do palco.

Quarenta e nove engendros cinético-visuais

a figurar interpretativamente setor por setor do Theatro assim como sonoramente o fiz.

 

Além da Abertura, há Recitativos

E Árias. Nestas: vozes solistas; naqueles (integralmente ou em plurais

aconjuntamentos) o coro.

Considerei Ária toda partícula (de toda fileira, de todo nível) que contenha mesmo que poucos segundos de manifestação vocálica solo. Considerei Recitativos os nichos musicais que condensam mais vozes, dialogantes ou coletivo-cacofônicas. Destaco, por fim, o advento de interlúdios instrumentais...

 

Em específico, durante a Ouvertüre, somos apresentados (pós-penumbra) a Delminio

- que nos descortina sua situabilidade exploratório-genesíaca perante monumental cenário que configura

o Theatro della Memoria.

Flertes com a arte do Butoh

me soam aqui fascinantes.

Após Introdução, Primeiro Ato em andamento: gatilho à – em crescendo -

Obra Total!

 

Grifo:

diretrizes estéticas cenográfica e

figurinística seguiriam linhas parametrais

da scuola metafisica de

de Chirico."

 

do Libretto

"Em minha concepção e pelo foco original do Theatro - me pareceu inequívoco, não haveria

o emprego de línguas que não fossem antigas (afora as arcaicas, mortas). Assim há o Grego,

o Latim, o Hebraico...

 

Negando-me a me tornar refém dos sotaques de Cícero ou Camillo: mais além, fui assombrado pelo pressuposto de que, em sua maioria, haveriam de ser incompreensíveis pois como a pertencer

a uma certa babelidade pré-human(izad)a!

 

Caberia a quem recorre ao meu sonoroso

Teatro Della Sapienza a capacidade de ouvir

os fonoditames ali contidos de forma enigmática e de ´transtraduzí-los´(transescutando-os)

na dentridão da própria mente! Assim decidi, peremptório, abortar um Libretto tradicional e deixá-lo sob moldura virtualizada. Explico: não que seja inexistido, o Libretto passa a ser desvendado unicamente no instante (gerundiante) da própria audição da Ópera! Permanece em seu estado supremo: não legível e sim auricular! Não cristalizado e sim sempre fluxuoso! Assim, a cada intervenção de um dialeto dentre os vários transcontinentais utilizados pelo compositor e que bem apresentam a prosódia intemporalizada dessa Aldeia global que habitamos, o librettista está a novamente  e novamente mover sua pena invisível porém auscultável pois tendo as notas vocálicas como tintas que trazem

a metaliterariedade ímpar de

Il Theatro della Memoria à luz.

 

E a um por um dos espectadores cabe a missão de ser co-inventor - in loco - do Libretto porque ou será levado a concretizar ultraplurilexicais significados correntes e,

a si, intransferivelmente cognitivos (num alfabetário de seu invento instantâneo) ou

mesmo de deles abrir mão - assumindo a memória em sua face inconscienciosa ou até paradoxal e definitivamente - ao Theatro - indecodificável apesar de (em processo abissal) entranhada."

 

Dos 3 Frontispícios composicionais

"Não queira ser
Não ambiciones
Não marques limites no teu caminho
A eternidade é muito longa
E dentro dela tu te mover, eterno
Se o que vem o que vai
Sem forma
Sem termo
Como uma grande luz difusa
Filha de nenhum sol."

(Cecília Meireles)

 

"E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: ´Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma seqüência e ordem — e assim também essa aranha e este luar entre as árvores, e também este instante e eu mesmo. A perene ampulheta da existência será sempre virada novamente — e você com ela, partícula de poeira!´ — Você não se prostraria e rangeria os dentes e amaldiçoaria o demônio que assim falou? Ou você experimentou um instante imenso, no qual lhe responderia: ´Você é um deus e jamais ouvi coisa tão divina!´

 

Se esse pensamento tomasse conta de você, tal como você é, ele o transformaria e o esmagaria talvez; a questão em tudo e em cada coisa, ´Você quer isso mais uma vez e por incontáveis vezes?´, pesaria sobre seus atos como o maior dos pesos! Ou o quanto você teria de estar bem consigo mesmo e com a vida, para não desejar nada além dessa última, eterna confirmação e chancela?"

(Friedrich Nietzsche)

 

"Duas estradas divergiam

numa árvore amarela
E me ressenti não poder ambas percorrer
Sendo um só viajante, por muito me detive
E observei uma até quão longe pude
Só para observar que na relva desaparecia

Então segui pela outra, tão boa quanto,
E talvez por ter melhor reclame
Mais ramos possuía e talvez por ansiar uso
embora, quanto a isso, o caminhar, no fim,
as tivesse marcado por igual.

E, naquela manhã, em ambas

igualmente jaziam
Folhas que passo algum pisara.
Ó deixei a primeira para outro dia!
E sabendo que um caminho leva

a outro caminho
Duvidei se algum dia eu voltaria.

Isto eu hei de contar mais tarde,

num suspiro
Em algum ponto, eras e eras ainda

nesta existência,
Duas estradas bifurcavam numa árvore,
Eu trilhei a menos percorrida,
E isto fez toda a diferença."

(Robert Frost)

 

das Participações especiais

"Em biografia de Cézanne, Bernard Fauconnier nos conta que Paul não tinha o virtuosismo de Rafael ou de Picasso e, para ser absolutamente ele mesmo, ou como em Rimbaud, ´absolutamente moderno´, precisou arrancar tudo da matéria e da natureza. Foi o que o salvou.

 

Sem a pretensão infantilesca de se tornarem virtuosísticos de modo caricato, admiro os ´amadores´. Etimológicos: os que se entregam ao universo musical por amor; os que não colocam o interesse pecuniário acima de tudo; os que se dedicam de corpos e almas por vocação de cunho até sacerdotal - como é o meu caso. Sim,

tornam-se virtuosi no entanto não por um fetiche pasteurizado à la [o saudável sincretismo de um] Yo-Yo Ma ou à la [o histrionismo típico das neocelebridadades (sic) de um] Lang Lang. Prefiro lidar com músicos que  precisam de arrancar tudo da matéria sonora e da natureza artística e assim o mesmo tudo, absolutamente

O Tudo se salva.

 

Aliançado a tal Esprit, possuo uma rede de fratelli ao redor do mundo e assim,

por exemplo, criei

o Nausícaaa Ensemble. Uma sociedade anônima (seus integrantes fazem questão de assim permanecer) que já havia laborado comigo em meu álbum Minotauromancia. Com novos agregados e

a meu lado como instrumentista e cantor,

se tornaram o epicentro de Il Theatro della Memoria. Zycluz Quartett, Célestine Alavoine e Amedeo Rizzi, prístinos comparsas, arremataram

a troupe melgaciana.

 

Questão fiz de utilizar todos os aparatos de

uma Orquestra Sinfônica, do Tímpano ao Píccolo. Um ou outro elemento não típico foi acrescido como o violão acústico e a gaita ou harpa de judeu. Há também o advento de ruídos tais como de gotas d´água e vinyl scratch,

o que demandaria, acoplado ao corpo orquestral, um devido articulador. E assim, por meio dessas e doutras estratégias, busquei compartimentações camerísticas inusitadas

sob quarenta e nove vértebras."

 

da Gravação &

arquitetura/engenharia/

design de som

"Tanto quanto composições e execuções instrumentísticas, o labor misturador (de mixagem) é de idêntica importância.

Por sinal, para mim, todos são atos de Criação, isto é, pertencem inexoravelmente

ao epicentro composicional.

 

Houve gravações realizadas em vários rincões

do mundo, sob minha orientação, condução e direção. Por veículos internéticos, sempre que necessários. E somente ganharam a unidade devida em culminante religação proporcionada pelo melgaciano tentáculo de arquitetura e engenharia e design de som (pós-registros primordiais): minha mesa de som, ou melhor,

tábua (alquímica)."

 

das Referências audíveis

"Em presente Ópera, são xadrezisticamente incontáveis. Há desde menções a registros étnicos globais e vetustos (de domínio público) até - a citar somente os nomes mais diacrônicos - homenagens sutis a Bach, Wagner, Mahler, Satie, Messiaen, Villa-Lobos, Strauss, Orff, Stockhausen, Zappa, Miles, Hermeto etc.

E dos espectros não menos audíveis:

de João Guimarães Rosa

a Cavafis; de Kubrick a Sokurov;

Hijikata a Bausch;

Madách a Meyerhold;

Francis Bacon a Iberê Camargo;

Maria Martins a Bourgeois;

de Vostell a Viola

Por curiosidade, o compositor londrino

John Buller (1927-2004) engendrou, em 1981,

Theatre of Memory - peça para orquestra.

A conheço e apesar de não ter representado influência, me parece digna de atenção."

 

Da atual Relevância do Theatro

"Engendrar o conceito de NeoGrand Ópera foi visceralmente capital para estipular seus entranhamentos em veios tanto diacrônicos quanto sincrônicos.

 

O também multiartista e contemporâneo Joost Rekveld reconhece a obra de Camillo como uma instalação espacial das imagens através das quais o espectador pode navegar livremente, gerando novos significados, fazendo conexões.

Em total consonância ao norte plurifonoimagético proposto por Il Theatro della Memoria. Se, em conjunto, as imagens escolhidas por Delminio formam um modelo da estrutura do mundo, nos chama a atenção 1- Navegação:

o teatro da memória não é uma representação do mundo que pode ser experimentada de forma passiva; é um modelo ativo, um sistema de entrar-e-jogar/brincar & 2- (Ir)redução sensorial:

as imagens do teatro da memória não são realistas, elas são emblemas ou pictogramas. Janelas abertas a sistemas de navegação como a arte clássica da memória, jogos de tabuleiro, ´montagem de atrações´ de Eisenstein, paralelo de Bergson entre a mente humana e

o projetor cinematográfico - além de fenômenos atuais como hipermídia e realidade virtual.

 

A propósito, o simples fato de podermos conjecturar sobre ser o Theatro um precursor do Cinema e não somente também de recursos multimidiáticos mas, extrapolo, da própria Internet.!. já seria suficiente para,

em arrebatamento, nos fascinar!

 

Culminaria minhas ligeiras exegeses

a reverberar Bulgakov em O Mestre e Margarita:´Luz pálida, invulgar, que vem de uma nuvem e inunda a terra, luz igual àquela que costuma acompanhar os grandes cataclismas. De repente

o raio de luar dilui-se num rio de claridade que transborda e tudo inunda. (...) Segue-se

um verdadeiro dilúvio de luz...´

 

Eis o que, minotáurico, almejei, ao longo de

 

PLANETAS

BANQUETES

CAVERNAS

GÓRGONA E SUAS IRMÃS

PASÍFAE E O TOURO

SANDÁLIAS DE MERCÚRIO

PROMETEU

 

 um teatral,

memorialístico,

operístico Déluge  de  luzidíaca Música!"

in English here

 

© webphonodesign

by O.M.

 

em Homenagem a

Simonide de Ceos

 

H OM E

bottom of page